E então, que imagens você vai fazer para alimentar o seu presente e o seu futuro nesta semana?

Há sete semanas, a pergunta acima terminava o texto que aqui escrevi, refletindo sobre a importância de escolher o que assistimos por aí e de como assim a gente alimenta (ou empanturra) a alma.

Selecionar bem o que vemos é tomar as rédeas da nossa vida e da nossa saúde agora mesmo.

Além disto, a maneira como a gente imagina o futuro é a construtora de futuro. Criar imagens e narrar as histórias que queremos contar quando estivermos “lá”, daqui a alguns anos, e “tudo do melhor” tiver acontecido, é uma forma potente de escolher as aspirações que queremos ver acontecer e orientar escolhas.

Não construímos catedrais com as quais não tenhamos sonhado. Até mesmo decidir ir pegar um copo d ‘água na cozinha é precedido de uma breve imaginação.

A neurociência tem falado a respeito e se você assistiu The Jetsons ou Star Trek, sabe bem que as videoconferências e robôs domésticos já estão sendo visualizados há décadas!

Na Lumo, a gente adora trabalhar com a potência da imaginação: a executiva que, no processo de coaching, imagina-se em uma peak performance e reflete sobre o que de melhor estará expressando de si; um time de liderança que desenha a equipe que deseja vir a ser, quando atingir a máxima (auto)realização coletiva; a organização que, de forma lúdica, modela e declara a diferença que fará no mundo… quanto mais atraente, melhor.

A utopia a gente nunca alcança, mas ela precisa estar lá, como uma estrela-guia: ainda não descobrimos uma forma melhor de gerar movimento orientado por significado, essencial para nos recordarmos e relembrarmos humanos.

13 de abril de 2021,

Por Paula T. de Saboia.