Eu, hoje, gostaria de provocar você a pensar no que “põe para dentro” e como isto alimenta ou desvitaliza você.

Comida? Sim, também. Há anos venho optando por reduzir muito a carne, escolhendo orgânicos, evitando refrigerante, açúcar refinado, e alimentos industrializados. Sei que faz diferença para a minha saúde e vitalidade, e para o planeta.

Mas não é deste alimento que trato aqui agora, e, sim, de outro mais sutil. Falo de imagens, que vêm em forma de histórias, de fotos, metáforas. Filmes, séries, notícias. Falo de onde você põe a sua atenção e o que esta interação (da sua atenção com as imagens) produz em você.

Por exemplo:

Observação

• Observe como se sente depois de assistir a uma série violenta ou à leitura de um bom livro: seu astral, sua respiração e seu corpo, seu sono e sonhos, sua corrente de pensamentos;

Questionamento

• Pergunte-se quanto tempo do seu precioso tempo de vida dedica a que tipo de narrativa – por exemplo, são elas afirmativas, otimistas e respeitosas, fazem refletir, valorizam princípios caros a você? Ou bem ao contrário? E, então, o que te prende lá?

Reflexão

• Reflita se assistir àquela distopia desperta em você um produtivo inconformismo, ou, ao contrário, se te paralisa no medo, na vontade de fugir e se ausentar, um tipo de se esquecer em adiantado?

Feita a reflexão, você talvez queira escolher novamente de que imagens quer se alimentar daqui por diante: a quem quer presentear com seu precioso tempo? O que isto cria para você e para o mundo?

Nas empresas e nos processos de coaching executivo, trabalhamos a força da imaginação para criar visões inspiradoras de futuro que se tornam imãs para ativar vontade consciente (ação) de indivíduos e equipes.

Pessoalmente, me alimentar de imagens de boas coisas que estão sendo feitas no mundo como fruto de ação, iniciativa, coragem, é fundamental (na quinta contaremos mais!).

É que tudo aquilo que “assistimos” alimenta (ou empanturra) a alma, pensar, sentir e querer. Escolher bem o que ver é não esquecer de ser sujeito, cidadão, bem mais que “expectador” ou “público-alvo”.

E então, que imagens vai fazer alimentar o seu presente e futuro, esta semana?

Por Paula Theophilo de Saboia.