As últimas semanas não têm sido fáceis e os resultados das eleições do primeiro turno no Brasil me deixaram particularmente atônita. Foram semanas para lidar com humores diversos, polarizações e, inclusive, distanciamento daqueles que amo e carregam pontos de vista que eu não consigo compreender. Junta-se a isso tudo o cansaço, e minhas noites começaram a parecerem curtas… quero dormir mais, só que preciso acordar…
Mas, hoje acordo diferente. A primeira voz da manhã foi “eu quero acordar” e quero acordar cheia de graça, levando na cabeça, no peito e nas mãos as forças de Micael da confiança e da coragem. Eu quero acordar para viver este dia da melhor forma que eu puder vivê-lo, quero acordar para olhar nos olhos das pessoas e encontrá-las, de verdade. Quero acordar para a construção de um projeto que não está acabado, ao contrário, que ainda temos muito o que caminhar, que é uma sociedade livre, equânime e fraterna.
É na crise que precisamos mobilizar nossas forças, celebrar as conquistas, renovar as esperanças e, sim, colocar-se ainda mais a serviço.
Isso fala com cada ser humano em todos os contextos, mas puxando a sardinha para o lado das organizações, fala ainda mais com as lideranças. No contexto do desenvolvimento, os líderes que querem e se colocam à serviço fazem toda a diferença e contribuem para o acordar!
Não é do desafio que as pessoas têm medo ou desistem, mas quando não há espaço para expressão de sua potência!
Bom despertar para todos!