Quem nunca se perguntou na vida: o que é que estou fazendo aqui com estas pessoas? Eu faço esta pergunta muitas vezes ao dia. Mesmo na pandemia, buscamos outras pessoas e situações para nos relacionarmos, colocarmos e expressarmos. Mas afinal, por que é tão difícil se encontrar?
Cada um de nós carrega padrões inconscientes e eles aparecem nos encontros. Com tolerância e compreensão das histórias de vida, podemos ajudar uns aos outros a nos encontrarmos com o que pode ser o nosso melhor. Sei que não é fácil colocar luz e ter consciência sobre os encontros difíceis. No entanto, são neles que aprendemos sobre a nossa missão e os resgates que precisamos fazer. Para isso, considerar a biografia das pessoas envolvidas em um encontro é fundamental.
De onde vem? Que histórias carregam? O que esse grupo está exigindo de mim? O que estou gerando neste grupo? E, como grupo, por que estamos juntos neste momento?
Qual é o nosso chamado? Será somente o atendimento às forças externas a fonte de uma motivação? Como trabalhar com propósito? Isso nos lembra do que realmente temos que fazer. Por que quero pertencer a um grupo? Para voltar ao útero materno com calor, proteção e amor incondicional? Ou para encontrar quem sou realmente?
Schiller dizia que “O EU busca seu ser e significado com as coisas com as quais se relaciona”. Com que e quem você anda se relacionando e se encontrando? O que isso revela de você?
A cada dia, procuro ter mais consciência das minhas escolhas e, em liberdade, encontrar para cultivar a verdade, a beleza e a bondade. Com todas as armadilhas que a vida – e eu mesmo – me coloca, sigo tentando! E você?
11 de maio de 2021,
Por Selim Nigri.