O último ano foi de grandes mudanças pra mim, casei na vida pessoal e, agora, na profissional. Casamento é uma palavra derivada de casa, de um sentir-se “em casa com alguém”, que não acontece da noite para o dia. Casei, mudei fisicamente de casa e de cidade, e estou aprendendo diariamente que a construção de uma convivência verdadeira só é possível quando se tem abertura genuína para aprender com o outro.

Na vida profissional não é diferente. Há 23 anos, venho trabalhando com indivíduos, grupos e organizações e, nessa jornada, experimentei diferentes formatos de trabalho, CLT, sócia, PJ, empreendedora, parceira. Experimentar é fundamental, até para ter uma consciência maior do que não se quer e do que gosta. É na possibilidade dos diversos encontros que decidimos onde queremos ficar.

Acredito em encontros espirituais que transcendem a assinatura de papeis, e assim vejo o casamento, como uma conexão espiritual que vai sendo construída. Com a Lumo foi assim, teve um encontro espiritual, um namoro que foi acontecendo. É uma conexão que surgiu primeiro no invisível até aparecer como um despertar para a consciência e a decisão de uma parceria mais profunda.

Sempre fui fascinada pelo “invisível” que opera em nossas vidas, que nos permite viver sem certezas e construir relações em um nível mais profundo. Me fez lembrar do amanhecer, que é um processo que vai acontecendo desde o pôr do sol. Nele, há o invisível que acontece na noite, que é guardado por essa noite até o amanhecer. O amanhecer aquece o despertar, onde o sol também não aparece com tudo, ele vai colocando um raio, depois outro, até chegar, aterrissar e iluminar.

Assim, chego. Para somar, trocar, aprender com o outro e junto do outro, no visível e no invisível. É neste movimento da chama que acontece na Lumo que me encontrei, que ilumina, aquece e inspira.

Contem comigo também!

22 de fevereiro de 2022,
Por Juliana Ordonhes.